Em uma economia cada vez mais digital, proteger-se de ameaças cibernéticas é primordial. Entre as mais prejudiciais, o phishing se destaca. Você sabe o que é?
Neste artigo, preparamos um guia completo para que sua empresa possa compreender melhor como essa ameaça funciona e que tipos de medidas de segurança podem ser adotadas.
Acompanhe até o fim, pois criar ações para mitigar o phishing deve fazer parte da estratégia de segurança móvel de qualquer empresa.
Siga a leitura para saber mais!
O que é phishing?
Pode parecer novo, mas o termo “phishing”, que é uma variação de “fishing” (pescar em inglês), já tem quase 30 anos.
O conceito foi criado na década de 1990 e, no mundo digital, significa “pescar” informações das vítimas.
Na prática, é uma técnica onde cibercriminosos se passam por entidades confiáveis por meio de e-mails, mensagens de texto ou sites falsos para enganar as pessoas.
Assim, conseguem acesso a informações confidenciais como senhas, números de cartão de crédito e dados pessoais.
No Brasil, em 1 ano, tivemos mais de 134 milhões de tentativas de phishing.
Além disso, a IBM destaca o phishing como o principal vetor de ataque inicial para proporcionar ataques em maiores proporções, responsável por 41% dos incidentes.
Isso ressalta a importância de toda organização possuir uma estratégia de segurança robusta para combater esse tipo de ameaça.
Qual é a diferença entre phishing, pharming e spam?
Embora o phishing seja frequentemente confundido com outras ameaças no ambiente digital, como o pharming ou o spam, é essencial compreender suas diferenças.
No phishing, como vimos, há o uso de estratégias de persuasão e fraude para induzir o usuário a fornecer informações confidenciais.
Já no caso do pharming, a manipulação e falsificação de registros DNS (Domain Name System) desviam o usuário para sites fraudulentos, usados em atividades criminosas.
Finalmente, no spam temos uma mensagem muitas vezes não requerida por um usuário (como uma propaganda indesejada), mas não necessariamente vinculada a uma ação de fraude contra a cibersegurança de uma pessoa ou empresa.
Mas é importante ficar atento, pois, às vezes, ambas estratégias são utilizadas pelos cibercriminosos para obter dados de forma ilegal.
Como funciona e quais são as motivações para um ataque de phishing?
O funcionamento de um ataque de phishing pode ter algumas características como:
- Criação de comunicações e mensagens fraudulentas em que cibercriminosos se passam por pessoas que a vítima confia ou organizações de autoridade;
- No texto, há gatilhos para o clique em promoções, contato e ou demandas urgentes que direcionam o usuário para sites e ferramentas que roubam dados;
- Os dados são então capturados e utilizados para acesso a contas privadas, compras e prática de falsidade ideológica.
Os ataques de phishing podem ocorrer devido a uma combinação de fatores que envolvem tanto as motivações dos cibercriminosos quanto às vulnerabilidades das vítimas e das organizações.
As principais causas que podem levar à realização de um ataque de phishing são:
- Motivação financeira;
- Tecnologia desatualizada ou insuficiente;
- Falta de conscientização das pessoas;
- Aumento do uso de dispositivos móveis;
- Falta de políticas e treinamento em segurança;
- Ausência de implementação de tecnologias de segurança.
Conforme é possível observar, as causas destacam a importância de implementar soluções para mitigar os riscos associados aos ataques de phishing, de forma que seja possível proteger dispositivos.
Garantir que os mesmos estejam atualizados, com controle de acesso aplicados e com o devido monitoramento são algumas das práticas recomendadas.
Quais são os principais tipos de phishing?
Na sequência, nós separamos os principais tipos de phishing para que você e sua empresa possam redobrar os cuidados com esses ataques cibernéticos!
Spear phishing
O spear phishing é um dos mais perigosos tipos de phishing, pois nele, as mensagens que os cibercriminosos enviam são personalizadas, dificultando sua identificação.
Exemplos comuns envolvem o envio de e-mails em que alguém se passa por parente, gestor ou empresa com a qual o usuário tenha uma relação antiga.
Blind phishing
Já no caso do blind phishing, o conteúdo das mensagens é genérico e geralmente disparado para um grande número de destinatários.
São aquelas mensagens enganosas do ganho de uma promoção que necessitam de algum dado confidencial para o recebimento.
Outros exemplos são os e-mails para atualização de informações e pedidos de ajuda internacionais.
Clone phishing
Como o nome sugere, no clone phishing temos a cópia de uma mensagem autêntica – de instituições financeiras ou órgãos do governo, por exemplo – mas que direcionam os usuários para um malware, formulários ou sites para o roubo de dados.
Whaling
Já no whaling, o foco são grandes executivos e tem como objetivo principal a coleta de dados sigilosos que podem comprometer grandes somas de dinheiro.
Também é possível personalizar essas mensagens, simulando, por exemplo, a comunicação com um stakeholder para transferências de alto valor.
Vishing
No Vishing, via de regra, os contatos são feitos por telefone e o infrator se passa pelo funcionário de uma empresa com a qual a vítima possui vínculo.
São comuns os contatos simulando suporte técnico e assistência contra fraudes bancárias.
Smishing
Já no Smishing, temos o envio de links fraudulentos ou indicações de contato para a resolução de um problema/demanda urgente sempre por SMS.
Phishing de mídia social
Finalmente, no phishing de mídia social, o que muda é o meio.
Isso porque o envio dos links ou manipulação dos usuários ocorre por mídias digitais como o Facebook, Instagram ou WhatsApp.
O criminoso pode se passar, inclusive, por amigo ou familiar da vítima.
Em alguns casos, o phishing está vinculado ao roubo de smartphones, dificultando ainda mais a identificação do crime.
Como identificar um ataque de phishing?
Apesar dos desafios, há algumas estratégias que podem apoiar empresas e usuários a identificar ataques de phishing, elas incluem:
- Sempre conferir o e-mail e os respectivos sites de uma mensagem ou e-mail. Via de regra, os phishings redirecionam usuários para links suspeitos e que diferem dos canais oficiais de uma organização;
- Na dúvida, entre em contato com o remetente, confirmando a origem da mensagem. Se for uma empresa, busque orientação proativamente em canais oficiais como SAC;
- Desconfie da linguagem utilizada nas mensagens. E-mails com tom alarmista, solicitando ações imediatas ou informações sigilosas, são comuns em ataques de phishing;
- Em ambientes corporativos, treine os funcionários para reconhecer sinais de phishing, como e-mails com pedidos urgentes de informações sigilosas;
- Desconfiar de mensagens com erros gramaticais ou de ortografia;
- Desconfie de solicitações urgentes de informações pessoais. Normalmente, empresas confiáveis não fazem esse tipo de pedido sem aviso prévio;
- Evitar clicar em links ou baixar anexos de remetentes desconhecidos.
Quais os riscos para as empresas nos ataques de phishing?
Os ataques de phishing podem ter consequências severas para o mercado.
Isso porque estamos tratando de ataques que podem comprometer, inclusive, o equilíbrio financeiro de uma empresa.
Dentre os principais riscos para os negócios atrelados ao phishing, podemos citar:
- Uso de dados sigilosos da empresa para atividades ilícitas e perda de potencial competitivo;
- Impactos na reputação do negócio;
- Risco do vazamento de dados de clientes;
- Descumprimento de regulatórios (LGPD, GDPR, Marco Civil da Internet) e possibilidade de autuações;
- Perda de recursos financeiros a partir de transações não autorizadas.
Daí a importância de investimentos em segurança digital – inclusive sobre dispositivos móveis utilizados no ambiente corporativo – e de uma política assertiva de compliance de dados.
Como se proteger do phishing?
Apesar de cada vez mais sofisticados, é possível se proteger e aumentar a proteção de empresas e usuários sobre os riscos do phishing.
Em se tratando do ambiente de negócios, além das dicas para identificar e desconfiar de um ataque, é recomendado que haja um plano assertivo para o controle de ataques.
Além disso, os investimentos em tecnologia de gerenciamento de riscos cibernéticos se colocam como essenciais.
Veja alguns exemplos de inovações que auxiliam as empresas a se proteger do phishing!
Sistema de monitoramento
Monitorar continuamente e em tempo real o phishing é um caminho que pode auxiliar na identificação proativa desses ataques.
A Pulsus, por exemplo, oferece monitoramento em tempo real, capaz de detectar atividades anômalas em dispositivos móveis, proporcionando uma camada adicional de segurança para seus usuários.
Assim, é possível prevenir tentativas de acesso a dados sensíveis após o recebimento de um e-mail suspeito.
Controle de acesso
Implementar camadas de acesso aos sistemas de uma empresa é outra medida de segurança eficaz para combater o phishing.
Com o uso de soluções inovadoras, é possível centralizar a gestão de dispositivos, permitindo restringir o acesso a aplicativos e serviços, o que minimiza o risco de ataques dessa natureza.
Ferramentas de segurança
Diferentes ferramentas de segurança, por sua vez, podem auxiliar empresas na gestão de aplicativos e em um melhor gerenciamento de contas de e-mail.
Com isso, é possível, por exemplo, restringir a adição de contas de e-mail não corporativas, reduzindo o risco de phishing de e-mails externos não autorizados.
Uso de soluções de MDM
No campo dos dispositivos móveis, as soluções de Mobile Device Management (MDM) apoiam ainda na resposta rápida a incidentes de risco.
Em caso de detecção de um ataque de phishing, a solução pode, por exemplo, isolar o dispositivo afetado para evitar a propagação do ataque.
Políticas de governança digital
Mas a transformação digital precisa ser também cultural.
A empresa precisa, nesse sentido, contar com treinamentos e políticas rígidas de compliance e governança de dados para garantir maior segurança contra invasores.
Como saber se minha empresa foi vítima de um ataque de phishing?
Como vimos, a tecnologia é uma aliada indispensável para saber se sua empresa foi vítima de um ataque de phishing.
Afinal de contas, é possível monitorar em tempo real e agir contra suspeitas ou mesmo isolar dispositivos afetados.
Além disso, é importante que os gestores fiquem atentos a alertas dos colaboradores, acessos incomuns ou não autorizados ou mesmo o vazamento de dados sigilosos.
O que fazer e como denunciar um caso de phishing?
Além de adotar medidas de prevenção e o uso de tecnologia de ponta para combater o phishing, é possível denunciar as tentativas dos invasores!
A empresa ou usuário pode, por exemplo, contactar o banco ou organização pela qual o criminoso está se passando, para que ela emita comunicados a seus clientes.
Além disso, é possível fazer uma denúncia a órgãos reguladores como o CERT.br – que presta serviços da área de Gestão de Incidentes de Segurança da Informação no país –, o Procon ou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD).
Concluindo: a importância da inovação
A inovação, sem dúvidas, é uma parceira das empresas no enfrentamento de riscos cibernéticos, incluindo o phishing.
E, com a Pulsus, sua companhia ganha uma camada extra de proteção, para otimizar a segurança no controle e gestão de dispositivos móveis em ambientes corporativos.
Além de ajudar a prevenir, detectar e responder rapidamente a tentativas de phishing, nossas soluções protegem a integridade da sua organização, a partir da aplicação das tendências mais disruptivas em MDM no mercado.
Quer saber mais sobre como a Pulsus pode proteger sua empresa contra ameaças cibernéticas? Entre em contato conosco para uma demonstração gratuita.