Entenda qual o impacto da comunicação via satélite para o mercado mobile, e como as empresas irão se beneficiar em operações com dispositivos corporativos
Aguardada pelo segmento de telefonia móvel há algum tempo, a comunicação via satélite promete chegar em breve ao mercado para estabelecer conexões de internet inviáveis via cabo, fibra óptica e outros dispositivos.
Com velocidade inferior à oferecida pelas opções com acesso a cabeamento, a internet via satélite atende principalmente regiões rurais e remotas do Brasil, que possuem baixo desenvolvimento em infraestrutura.
Diante desse cenário, e levando em conta a importância de aumentar a abrangência da conexão via internet para o máximo de lugares possíveis, empresas estudam lançar constelações de satélites à órbita baixa da Terra, que podem oferecer acesso à internet com baixa latência.
Atualmente, poucos modelos de smartphones suportam a conectividade via satélite. Entretanto, a Google anunciou que até final do ano o sistema Android de alguns aparelhos estarão aptos a enviarem e receberem mensagens de texto, como alertas para serviços de emergência, mesmo quando estiverem em áreas sem cobertura de celular.
Continue a leitura deste artigo e veja como funciona a internet vinda do espaço, de que forma o sistema Android busca mais conectividade global e como a Pulsus, primeira e única solução de gerenciamento de dispositivos móveis da América Latina a conquistar o selo Android Enterprise Recommended, da Google, na categoria EMM, pode ser uma aliada em inovação para o seu negócio decolar.
Como funciona a internet vinda do espaço?
Resumidamente, este tipo de conexão funciona com ondas de rádio, que se comunicam com satélites na órbita da Terra. Os dados são enviados e retornam – através de uma rede de comunicação, que começa nos dispositivos conectados à internet (como celular ou tablet), e através do modem e de uma antena chegam ao satélite, no espaço. Depois, as informações retornam para estações em solo, e seguem o caminho novamente até entregarem ao usuário.
Como a antena é o componente responsável pela transmissão dos dados ao satélite em órbita e recebe informações, havendo condições climáticas específicas, como tempestades fortes, pode haver interferências.
Por essa razão, a antena deve ficar posicionada em um local específico para ter comunicação com o satélite no espaço, limitando a amplitude de uso da rede. Apesar de os dados serem transmitidos em altíssima velocidade, essa distância se traduz na latência.
Em operações de rotina, como acesso a serviços bancários, streaming de músicas e filmes, a latência não tem grandes efeitos na experiência do usuário, porém fica bastante evidente em operações críticas de trabalhadores da linha de frente, em serviços de entrega, de uma transportadora, por exemplo. As empresas por trás das novas constelações propõem resolver este problema lançando seus satélites em órbitas mais baixas e, portanto, mais próximas da Terra.
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Sistema Android busca mais conectividade global
A comunicação via satélite em Android será viabilizada graças a uma parceria firmada entre Qualcomm e Iridium, com a criação de uma solução chamada de Snapdragon Satellite.
A novidade estará presente em smartphones equipados com a plataforma móvel Snapdragon 8 Gen 2, desenvolvida pela Qualcomm. Os primeiros smartphones com a comunicação satelital habilitada serão modelos top de linha que chegarão ao mercado no segundo semestre de 2023.
Os aparelhos equipados com o referido chipset da Qualcomm poderão se conectar à constelação de satélites de baixa órbita da Iridium através da banda L, com cobertura global. Estima-se que 85% da superfície da Terra não conta hoje com cobertura celular.
Além de smartphones, o Snapdragon Satellite poderá servir quaisquer outros dispositivos dotados com o chipset da Qualcomm. A solução também vai operar com redes 5G não terrestres (5G NTN, na sigla em inglês), assim que estas entrarem em funcionamento.
Atualmente, a Apple incluiu comunicação satelital para serviços de emergência no iPhone 14, em parceria com a Globalstar, mas com operação limitada inicialmente a usuários nos EUA e Canadá.
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Afinal, para empresas que atuam com dispositivos móveis na sua operação crítica é impensável ficar sem internet ou com a rede instável na hora de atualizar informações de trabalho.
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