Com o aumento do número de dispositivos móveis sendo utilizados diariamente no ambiente corporativo, cresce também a demanda das empresas por soluções simplificadas para o acesso aos sistemas internos da empresa, e-mails, operações e comunicação entre setores utilizando smartphones e tablets. Justamente por isso que a consultoria americana Gartner aponta que até 2020 a demanda por desenvolvimento de aplicativos corporativos irá crescer cinco vezes mais rápido do que é possível entregar pelas equipes de TI.
E essa demanda cresce a um ritmo ainda mais rápido pela grande adesão do movimento BYOD (Bring Your Own Device). A presença de dispositivos pessoais em meio ao ativo da empresa faz com que a criação de aplicativos se torne essencial para facilitar os processos internos.
O grande “pulo do gato” é que as empresas entenderam que é possível não só aumentar a produtividade das suas equipes, mas também capitalizar com aplicativos produzidos internamente ou através de empresas especializadas.
Como capitalizar com aplicativos corporativos?
Os aplicativos corporativos são ferramentas instaladas em smartphones e tablets e desenvolvidas para facilitar, agilizar e integrar diferentes processos dentro de empresas. Ele pode ter dezenas de funcionalidades diferentes, de acordo com as necessidades de cada companhia ou setor. É só pensar em todos os processos que poderiam ser automatizados dentro da sua empresa, e quais teriam um ganho interessante por poderem ser feitos fora do ambiente físico.
Por exemplo: uma lista de telefones de todos os colaboradores da empresa, comunicações do RH, acesso às planilhas de gastos do próximo trimestre, a sincronização de arquivos, a comunicação via chat com outros funcionários, o recebimento de solicitações e notificações. As possibilidades são infinitas.
Mas desenvolvedores fazem um alerta: é muito importante a empresa pensar em formatos que permitam conectividade híbrida na criação de apps corporativos. Essa tecnologia possibilita o acesso a algumas partes do aplicativo mesmo na ausência de conexões 3G, 4G ou Wi-Fi, de forma a manter a operação da empresa em atividade.
A adaptação para este modelo é ainda mais fundamental para empresas que possuem funcionários com grande parte do tempo em trabalho de campo ou em áreas onde a conexão é instável. Ao retornar para um ponto onde a conexão é restabelecida, o sistema retoma a sincronização e a atualização das bases de dados.
Uma vez que o aplicativo esteja implantado e operacional, é possível capitalizar com sua utilização, transformando em retorno efetivo para empresa através de:
- Acesso simplificado a sistemas internos da empresa: essa facilidade melhora os processos porque os torna mais ágeis, seguros e, principalmente, com mobilidade.
- Aumento da produtividade: com informações em tempo real é possível diminuir o tempo de resposta dos colaboradores e, assim, aumentar a produtividade de departamentos ou até da empresa como um todo.
- Agilidade em etapas de processos: algumas etapas – autorizações, despachos e solicitações – podem ser feitas diretamente nos apps, eliminando fases de alguns processos.
- Segurança dos dados: as ameaças às redes corporativas quando se usa computadores externos e conecta-os à rede são inúmeras. No caso de aplicativos, entretanto, é possível colocar níveis extras de segurança para evitar a entrada de vírus, malwares ou outros agentes infecciosos.
Muitas empresas começam o projeto de mobilidade com um primeiro aplicativo ligado à sua operação. Porém, a tendência é o aumento no número de aplicativos envolvendo as diversas áreas da empresa e a automatização de novos processos, o que colabora para o aumento da produtividade e a qualidade das equipes de campo. O uso das melhores práticas desde o início do projeto garante o melhor retorno sobre o investimento feito na tecnologia.