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Celular Corporativo: o que é, como funciona e por que usar?

Celular Corporativo: o que é, como funciona e por que usar?

Com o avanço da tecnologia, diversos dispositivos e ferramentas se integram constantemente ao mundo profissional para ajudar empresas e profissionais. Mas nem todas as novidades são realmente inovações. O celular, por exemplo, pode ser o diferencial de sucesso de uma corporação, já que permite economia com custos de telefonia, praticidade na comunicação, entre outros benefícios. 

Saiba mais sobre o celular corporativo: o que é, principais tipos, como funciona, descubra se sua empresa deve pensar em usar esse aparelho ou preferir o BYOD mantendo a regulamentação da LGPD.

Sumário:

O que é o celular corporativo?

De forma geral, um smartphone, tablet ou celular corporativo é muito parecido com modelos “normais”. Até recentemente o mercado contava com dispositivos e até mesmo fabricantes focados em aparelhos comerciais – por exemplo, a Blackberry -, mas hoje os aparelhos podem ter a mesma configuração de hardware do que modelos comerciais pensados para o público geral.

A realidade mudou bastante e modelos considerados normais (e, muitas vezes, mais baratos) podem ser utilizados para atividades corporativas sem grandes alterações. O mérito desse fenômeno pode ser dado ao avanço da tecnologia e, além disso, à popularização da mobilidade – em 2018, o Brasil alcançou a marca de 230 milhões de celulares ativos.

Portanto, a definição de celular corporativo, o que é esse modelo, pode ser: qualquer telefone móvel, seja comum ou smartphone, usado para executar tarefas dentro de uma empresa. Essa diversidade é um dos aspectos que motiva empresas a usarem a mobilidade corporativa. Porém, dentro dessa categoria há variações e modelos que podem ser classificados por hardware, software ou mesmo por intenção de uso.

Quais são os tipos de celular corporativo?

Como já falamos, tecnicamente qualquer dispositivo móvel (seja um celular mais básico, um smartphone ou mesmo um tablet) pode ser utilizado por uma empresa com propósito corporativo. 

No entanto, o mercado tem apresentado padrões e estilos de uso para alguns aparelhos que vêm se mostrando mais eficientes – em todos os casos, o objetivo é ganhar produtividade com dispositivos móveis. Veja alguns exemplos de perfis de uso abaixo.

Modelos mais simples

São os dispositivos corporativos mais “comuns”, com recursos simples e geralmente utilizados para tarefas mais gerais. Podem contar com aplicativos que automatizam tarefas, controle de inventário, rotas e navegação, apps específicos para comunicação (ligações e email), entre outros.

Em termos de hardware, também costumam ser mais básicos, pois as atividades realizadas com eles, via de regra, não exigem performance acima da média dos dispositivos. Além disso, na maioria dos casos possuem um valor mais acessível para as empresas.

Modelos para comunicação e gestão de negócio

São modelos geralmente utilizados por colaboradores com perfil executivo. Esse tipo de celular corporativo frequentemente é um smartphone. Isso se deve ao fato de que smartphones possuem recursos mais avançados, hardware que comporta um volume maior de apps e arquivos e, além disso, têm recursos como e-mail corporativo, aplicativos para gestão de projetos e maior proteção das informações sigilosas da companhia.

Os smartphones corporativos com esse perfil de uso costumam ter configurações mais modernas e sistemas mais avançados, com versões recentes tanto de Android quanto de iOS.

Em muitos casos são usados fora da empresa e podem integrar o papel de dispositivo corporativo e pessoal em um mesmo aparelho,.

No entanto, é importante tomar cuidado, pois essa prática pode acarretar em uso de celular corporativo fora do expediente, por isso, é importante ter anteção à política de uso de celular corporativo.

Modelos intermediários

Mas e nos casos em que é necessário contar com um smartphone com alguns recursos mais avançados, porém, ao mesmo tempo não há a demanda por sistemas operacionais de última geração ou hardware poderoso? Nesse tipo de situação, as empresas apostam no celular corporativo chamado de “mid-range” – ou intermediário.

Esses aparelhos geralmente são utilizados para funções gerais dentro de uma empresa, sem tantas responsabilidades de gestão, mas que ainda assim demandam alguns aplicativos e funcionalidades um pouco mais modernas. Mesmo assim, geralmente contam com um custo mais baixo do que modelos utilizados por gestores e executivos.

Modelos com configurações específicas

Além desses casos frequentes, há também outros mais específicos e que, por isso, necessitam de dispositivos, como celulares, tablets e smartphones com características relacionadas ao tipo de atividade que executarão.

Aqui entram tanto aqueles aparelhos que demandam sistema operacional e aplicativos específicos (por exemplo, um smartphone com leitor de digitais), quanto aqueles carentes por funcionalidades de hardware (como alta resistência a quedas, maior capacidade da bateria, entre outros).

Por que ter um celular corporativo?

De acordo com relatório da International Data Corporation (IDC), o investimento em serviços de TI e digitalização de processos deve crescer quase 13% até o final de 2023, priorizando os investimentos com os seguintes tópicos:

  • Maior segurança operacional;
  • Modernização da infraestrutura;
  • Suporte de provedores de nuvem e serviços gerenciados.

Diante desse cenário, a justificativa para uso de celular corporativo torna-se imprescindível para que uma empresa seja capaz de acompanhar o ritmo do mercado na corrida pela competitividade.

Listamos as 6 principais razões para você entender a importância do celular corporativo:

  1. Comunicação Profissional: Separa a comunicação pessoal da profissional, permite que chamadas, e-mails e mensagens de trabalho de forma mais organizada. Além disso, como o uso de celular corporativo fora do expediente não acontece, torna-se mais fácil desconectar-se do trabalho ao chegar em casa.
  2. Segurança de Dados: Um celular corporativo pode ser configurado com medidas de segurança mais rigorosas para proteger informações sensíveis da empresa.
  3. Controle de Gastos: Além de facilitar o acompanhamento de despesas relacionadas à telefonia móvel para fins fiscais, o celular corporativo permite redução de custos com uma linha empresarial.
  4. Gerenciamento de Dispositivos: Empresas podem gerenciar remotamente dispositivos corporativos, o que facilita a instalação de aplicativos e configurações de segurança.
  5. Conformidade Regulatória: Ajuda nos requisitos específicos de conformidade que um celular corporativo pode ajudar a cumprir.
  6. Consistência de Marca: Garante que a comunicação e as interações com clientes estejam alinhadas com a identidade da empresa.

No entanto, é importante observar que ter um celular corporativo também pode significar uma maior supervisão por parte da empresa sobre sua comunicação e atividades. Portanto, é fundamental entender as políticas e os termos de uso associados a ele.

Como funciona o uso do celular corporativo?

O primeiro passo para entender como funciona o uso do celular corporativo é analisar as necessidades da empresa, o tipo de dispositivo ideal, fornecedores para solicitação de aparelho celular corporativo, orçamentos, entre tantos outros requisitos.

Após a aquisição dos aparelhos, configurar os dispositivos de acordo com suas especificações, aplicativos, como email corporativo, apps de produtividade e VPN, para segurança no acesso a recursos ou dados internos.

Deve haver clareza e conformidade entre colaborador e empresa a respeito das políticas e regulamento interno uso de celular corporativo que deve ser utilizado exclusivamente para o trabalho, com orientação e treinamento sobre diretrizes de usos de dados, segurança e privacidade.

Para alcançar resultados, é necessário usar um gerenciador de dispositivos móveis. Assim, uma empresa tem controle mais efetivo e confiável de quantos aparelhos possui, quais são e quem está usando os dispositivos, tudo através de um inventário online e seguro

Além disso, com um gerenciador de dispositivos móveis é possível restringir apps, instalar e atualizar aplicativos de forma automatizada e remota e, até mesmo, rastrear e localizar um celular corporativo.

Com essa organização via um software de gerenciamento de aparelhos corporativos, colaboradores realizam suas atividades de forma mais eficaz, evitam distrações com os celulares e a empresa otimiza o consumo de plano de dados e, portanto, economiza.

O que é melhor: celular corporativo ou BYOD?

O BYOD é o termo utilizado para as políticas de empresas onde o colaborador leva o seu próprio dispositivo móvel pessoal para ser utilizado como ferramenta de trabalho.

A escolha entre o uso do celular corporativo ou BYOD depende das necessidades e políticas da empresa, combinadas com as preferências dos colaboradores.

Enquanto o celular corporativo conta com maior controle empresarial, o BYOD ajuda na redução de custos com aquisição e manutenção de dispositivos.

Por ser uma abordagem híbrida, com o BYOD, os colaboradores utilizam seus aparelhos pessoais, mas as empresas podem implementar suas medidas de segurança rigorosas por meio de aplicativos e softwares de gestão de dispositivos móveis (MDM) ou soluções de gestão de mobilidade empresarial (EMM).

Celular corporativo e LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta o tratamento de dados pessoais, como dados que podem ser coletados e processados por meio de dispositivos móveis, como celulares corporativos.

Para manter a conformidade com a LGPD, é importante seguir alguns pilares:

  • Consentimento e Transparência: Ao fornecer um celular corporativo, a empresa deve ser transparente sobre como os dados do funcionário serão usados e obter o consentimento adequado.
  • Segurança de Dados: Implementar medidas de segurança adequadas para proteger os dados pessoais, armazenamento e transmissão de dados em celulares corporativos e medidas de segurança, como criptografia e autenticação forte.
  • Acesso e Controle: Colaboradores que usam celulares corporativos devem ter meios para acessar e, se necessário, corrigir ou excluir seus próprios dados pessoais.
  • Políticas Internas: Políticas internas claras de privacidade e proteção de dados que incluam orientações específicas sobre o uso de dispositivos móveis, como celulares corporativos, para garantir o cumprimento da LGPD.
  • Responsabilidade e Responsável pelo Tratamento: A LGPD atribui responsabilidade às empresas que coletam e processam dados pessoais. Portanto, as empresas que fornecem celulares corporativos são responsáveis por garantir que o tratamento dos dados pessoais seja realizado em conformidade com a lei.

Implementar programas de celulares corporativos envolve uma abordagem de privacidade desde o início, incluindo políticas, treinamento e tecnologias adequadas para proteger os dados pessoais dos funcionários.

Para saber mais sobre como a sua empresa pode incorporar todas as vantagens do uso de dispositivos móveis da forma mais eficiente e organizada, clique aqui e baixe gratuitamente o nosso guia para o gerenciamento de dispositivos móveis!



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