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Os sistemas mais vulneráveis para invasões em smartphones em 2017

Com a popularização da tecnologia, é comum ver as pessoas substituindo os computadores de mesa e notebooks por smartphones potentes. Potencializados por processadores mais rápidos e mais espaço de memória, os smartphones e tablets já dominam o acesso à internet em muitos países, o que torna de extrema importância os alertas sobre os sistemas mais vulneráveis para invasões de hackers.

Mas, você sabe quais são os sistemas mais vulneráveis do mercado em 2017 e nos anos anteriores? Tão importante quanto saber sobre estes sistemas é ter consciência de quais são as principais portas de entrada de invasões nos seus smartphones, especialmente se você tem uma empresa que utiliza dispositivos móveis corporativos no dia a dia.

Confira quais foram os sistemas mais vulneráveis em 2016 e 2017

De acordo com um artigo do site AndroidPub, baseado nos dados de mercado do IDC Tracker, as diferentes versões do sistema Android respondiam por 86,2% dos smartphones ativos no mundo em agosto de 2016. Em segundo lugar, com 12,9% de market share, aparecia o sistema iOS.

Naturalmente, por ter tanta penetração no mercado, o sistema Android apresenta, em números absolutos, mais problemas de invasão de sistema do que o concorrente iOS. O mesmo ocorria antes, quando a análise era feita sobre computadores e havia o predomínio do sistema Windows.

Especificamente sobre o tema segurança de dispositivos, o artigo do AndroidPub comenta que, pelo fato de o sistema de modelo operacional do Android ser mais aberto que o do iOS, ele acaba sendo um pouco mais vulnerável a hackers e ameaças cibernéticas.

Apesar dessa característica, ele possui, assim como o sistema iOS, uma série de possibilidades de separação dos dados corporativos daqueles que são de uso pessoal, segundo um artigo da empresa Codeproof Technologies.

De acordo com a empresa, ainda que os dois sistemas operacionais tenham apresentado falhas de segurança bastante graves no passado, estas foram corrigidas com o passar do tempo. Mesmo assim, hoje, o sistema iOS é “ligeiramente” mais seguro contra ataques de malwares do que o sistema Android.

Um artigo do site Statista sobre os sistemas mais vulneráveis em 2016 apontou 523 vulnerabilidades encontradas no sistema Android naquele ano, contra 161 vulnerabilidades do iPhone iOS.

De acordo com esse levantamento, apareceram nas posições seguintes, após o líder Android, os seguintes sistemas operacionais: Debian Linux, com 319 vulnerabilidades; Ubuntu Linux, com 278; Linux Kernel, com 217; Mac OS X, com 215, e Windows 10 com 172. Vale lembrar que essas vulnerabilidades estão relacionadas aos erros de software que podem ser usados diretamente por um hacker para obter acesso a um sistema ou a uma rede.

Em 2017, contudo, segundo o artigo da empresa Codeproof Technologies, a realidade verificada em 2016 mudou. De acordo com o texto, a partir de janeiro de 2017 o iOS apresentou um total de 984 vulnerabilidades, enquanto o Android teve um total de 746. Entre as 12 categorias de vulnerabilidades apresentadas pelo site, o sistema iOS lidera em oito e praticamente empata com o sistema Android em outras duas.

Mas, mais importante do que saber quais são os sistemas mais vulneráveis para ataques e invasões de hackers é a sua empresa – e você, individualmente – tomar os cuidados recomendados para reduzir os riscos com os dispositivos móveis corporativos.

Em um artigo para o site do The Guardian, o jornalista Darien Graham-Smith fez 12 recomendações para os usuários de smartphones. Destacamos algumas recomendações desta lista:

  1. Mantenha o seu sistema (e os aplicativos instalados nele) sempre atualizado – isso evita brechas de versões anteriores que poderiam ser exploradas pelos hackers;
  2. Tenha cuidado com o que você instala – opte apenas por aplicativos que sejam confiáveis e necessários para a rotina da sua empresa e do seu trabalho;
  3. Reveja o que já está instalado no seu smartphone – mesmo que em uma instalação inicial um aplicativo pareça confiável, alguma atualização ou permissão posterior dele pode ocasionar algumas vulnerabilidades no sistema;
  4. Esteja preparado para rastrear e bloquear o seu telefone – é importante que a sua empresa invista em serviços que permitam saber onde os dispositivos móveis corporativos estão e que facilite o bloqueio deles em caso de furto ou roubo;
  5. Cuidado com as redes de Wi-Fi abertas – esse tipo de serviço não é recomendado, especialmente porque qualquer pessoa que estiver utilizando a mesma rede que você poderá ver o que você está fazendo online.

Além da seleção de dicas dada pelo artigo do The Guardian, vale a pena a sua empresa investir em soluções como o Pulsus, que ajudam a sua companhia a fazer o inventário dos dispositivos móveis corporativos em atividade, auxiliam na gestão, localização e controle desses smartphones e tablets.

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